segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

E PELO JEITO É APENAS O COMEÇO.

As farpas começaram a esquentar a fogueira das eleições para Câmara e para o senado.

O então candidato lançado pelo Bloco de Esquerda (PSB, PCdoB, PMN, PRB) para a Câmara federal Aldo Rabelo (PCdoB) contesta o blocão (PMDB, PT, PSDB, DEM, PR, PDT, PTB, PV, PPS, PSC, PHS, PTdoB, PRTB e PTC) de burlar o princípio da participação proporcional na mesa, implicando em diversas violações do Regimento Interno da Câmara''. Segundo o Regimento, um bloco parlamentar é a aliança entre dois ou mais partidos políticos que passam a atuar como uma só bancada, sob liderança comum. O ''Blocão'', porém, ''reúne'' 14 dos 20 partidos presentes na casa.

Rabelo atenta ainda que o objetivo para a formação do “pseudobloco”, foi tentar impedir as candidaturas avulsas a outros cargos da mesa, nas quais vinham aumentando as chances das candidaturas alternativas.

Em nome do Bloco de Esquerda, os deputados Jó Moraes (PCdoB-MG) e Flávio Dino (PCdoB-MA) protocolaram na mesa da Câmara neste domingo (1º) um pedido de impugnação do intitulado ''Blocão''. Dino criticou o “pseudobloco” baseado na completa disparidade entre as 14 siglas, afirmando que ''...Dois dias depois da eleição esse bloco não existirá mais...'', alem de frisar ''...O Michel [Temer], sem coesão ideológica, se sustenta na coesão normativa.'', criticou.

O presidente da Câmara é o terceiro na linha de sucessão, atrás do presidente e do vice alem de administrar em 2009 um orçamento de R$ R$ 3,2 bilhões.

Já a presidência do Senado é disputada por José Sarney (PMDB-AP) e Tião Viana (PT-AC), entre as atribuições do presidente do Senado está convocar e presidir as sessões do Senado e do Congresso Nacional e definir a pauta de votações das duas Casas, entre outras funções. Além da garantia de exposição na mídia, os ocupantes dos dois cargos têm poder e influência sobre a pauta de votação dos projetos que tramitam no Congresso.

O ministro de Relações Institucionais José Múcio Monteiro admitiu que haverá sequelas na base aliada do governo após a disputa, tendo em vista a existência de mais de uma candidatura governista nas duas casas (Câmara e do Senado). Múcio disse que terá que trabalhar para acalmar os ânimos (dos governistas) principalmente dos que perderem a corrida eleitoral.

No Palácio do Planalto, o clima é "precaução" para evitar que o racha na base governista não traga resquícios ao governo do presidente Lula.



Fonte: Folha de São Paulo e Portal vermelho

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