sexta-feira, 6 de março de 2009

GAFANHOTOS EM PAUTA: ENTENDA O ESQUEMA.

Servidor da Assembléia com imagem desfocada: depois dos "fantasmas", é a vez de aparecerem contas "sem donos" - Arquivo: Gazeta do Povo.

Estiveram presentes no dia
ontem na Assembléia legislativa alguns membros do Ministério Publico Federal, com intuito de avançar as investigações do escândalo dos “gafanhotos”. Preliminarmente mais de 50 políticos paranaenses estão sob investigação por suposto envolvimento no esquema. Dentre os envolvidos estão deputados e ex-deputados. A reunião foi a portas fechadas com o presidente da casa deputado Nelson Justus (DEM) e o Primeiro seceretario Alexandre Curi (PMDB).

ENTENDA O QUE É O ESQUEMA GAFANHOTO:
O esquema foi orquestrado para apropriação ilegal de verba pública (peculato), fraudando documentos para obter vantagens (estelionato) visando a prática sonegação fiscal. Há ainda a suspeita de que alguns dos funcionários envolvidos no esquema são “fantasmas” – ou seja, recebiam salário da Assembléia sem trabalhar. Muitas vezes segundo as denuncias o esquema era liderado por deputados; ex-deputados e/ou pessoas de sua confiança.

VEJA COMO FUNCIONAVA O ESQUEMA GAFANHOTO:

O esquema: Funcionários de deputados e ex-deputados autorizavam que seus salários fossem depositados numa única conta corrente. Em alguns casos, o titular da conta era o próprio deputado, um parente seu ou seu chefe de gabinete. Parte dos funcionários que autorizaram o depósito nunca teriam trabalhado na Assembléia. Outros recebiam um valor inferior ao salário oficial; a diferença supostamente seria embolsado pelo titular ou pelo deputado.

A investigação: A investigação começou em 2006 e se concentra nos depósitos feitos pela Assembléia Legislativa do Paraná dos salários de vários servidores da Casa no período de 2001 a 2004. Outro braço da investigação apura casos de funcionários fantasmas na Assembléia.

Quem está investigando: Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF).
Crimes investigados: Apropriação ilegal de verba pública (crime de peculato), fraude de documentos para obter vantagens (estelionato) e suposta prática de sonegação fiscal.

Alvos: Deputados estaduais, ex-deputados, servidores e ex-funcionários da Assembléia Legislativa. Segundo as matérias vinculadas em um jornal de grande circulação no estado os documentos mostram autorizações assinadas por funcionários da Assembléia, com os respectivos números do RG (identidade) e CPF (Cadastro de Pessoas Físicas), permitindo que os seus salários fossem depositados em contas bancárias de terceiros, muitas vezes nos nomes de parentes de deputados.
A Polícia Federal, para investigar o caso, solicitou à Assembléia Legislativa informações sobre o cargo de cada funcionário suspeito, as datas de admissão e demissão, documentos que comprovassem os vínculos empregatícios, a discriminação dos salários recebidos anualmente pelos investigados e os comprovantes de rendimentos do período trabalhado. Todo o caso corre em segredo de Justiça. A PF encaminhou o caso para o Poder Judiciário que deverá oficiar a Receita Federal para entrar nas investigações relativas a sonegação fiscal.

Fonte:
Blog política em debate e Gazeta do Povo

1 comentários:

Anônimo | 8 de março de 2009 às 19:18  

SE ME LEMBRO BEM, É NO ESCANDALO DO GAFANHOTOS QUE O BARBOSA NETO ESTÁ SENDO INVESTIGADO POR SUPOSTO ENVOLVIMENTO!
É IMAGINA NA PREFEITURA O QUE PODE ACONTECER, JÁ QUE ELE SE MISTUROU COM A TROPA DO BELINATI.
CHEGA DAR ARREPIOS.

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