Por Patricia Bahr do Furacao.com
Interesses pessoais e guerra de bastidores marcaram o início da candidatura paranaense como subsede da Copa do Mundo de 2014. A polêmica iniciou há dois anos, em maio de 2007, a poucos dias antes do prazo para a entrega do caderno de encargos preenchido pelo Governo do Paraná pleiteando uma das vagas para receber os jogos da Copa.
A principal briga ocorreu na indicação do estádio que seria indicado para receber os jogos do Mundial de 2014. Apesar de todos os indícios da qualidade da Arena da Baixada (apontada muito tempo antes pela CBF, Ministério dos Esportes e imprensa especializada como carro- chefe na candidatura brasileira), faltando 15 dias para a entrega do caderno de encargos uma verdadeira batalha se iniciou nos bastidores do futebol paranaense.
De um lado estava o Atlético e a Arena da Baixada, estádio construído dentro de todos os padrões de qualidade, segurança e infra-estrutura exigidos pela Fifa, antecipando-se a todos os padrões que a entidade exige para abrigar jogos da Copa do Mundo. Do outro lado a Federação Paranaense, 
com o apoio do Coritiba e do presidente da Paraná Esportes, Ricardo Gomyde, que pretendiam construir uma nova praça esportiva onde hoje está localizado o Pinheirão. E no meio dessa disputa estava o governo do Estado, responsável pelo preenchimento do caderno de encargos e, consequentemente, pela indicação do estádio paranaense para receber os jogos da Copa.
Diante de tamanha falta de bom-senso e de uma incrível guerra de bastidores, a Furacao.com iniciou uma ampla campanha de mobilização em favor da Copa do Mundo na Arena da Baixada. Rapidamente, a torcida atleticana e o povo paranaense apoiaram a iniciativa e um grande movimento foi feito, com o apoio de políticos paranaenses e do Esquadrão da Torcida Atleticana (ETA), até a confirmação da Arena da Baixada como palco paranaense para os jogos da Copa.
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