Fiz uma postagem no dia 7 de dezembro divulgando uma pesquisa de opinião publica realizada pela Datafolha sobre Cotas raciais que possibilitou varias postagens e opiniões; Por tal motivo estou postando uma entrevista realizada pela Agencia Brasil com a coordenadora de análise de rendimento e evasão da Universidade de Brasília (UNB).
Segundo a análise do rendimento e da evasão da UNB (Universidade de Brasília),os estudantes que entraram na universidade por meio do sistema de cotas para negros tendem a valorizar mais a sua vaga do que os não cotistas, principalmente nos cursos considerados de baixo prestígio. Essa foi uma das conclusões da pesquisa de reavaliação do sistema de cotas da Universidade.
O estudo dos efeitos da Política de Cotas na UnB, foi coordenado pela pedagoga e pesquisadora Claudete Batista Cardoso, que afirma que os cotistas negros obtiveram notas melhores do que os demais alunos em 27 cursos da UnB.
Uma das explicações do desempenho é a valorização de passar no vestibular e ingressar no 3° grau, o que para eles representam uma possível mobilidade social.
De acordo com Claudete Cardoso, “...Até porque geralmente eles não conseguem entrar na universidade, então vêm as cotas, e eles têm uma chance maior e tem sido atribuído esse melhor desempenho deles a um maior esforço para preservar a vaga, para chegar ao fim do curso...”, disse a pesquisadora, em entrevista à Agência Brasil.
O estudo reforça que os cotistas tem um melhor desempenho na área de humanas e saúde, e pior na área de exatas, em particular nas engenharias.
De acordo com Claudete, em geral, os alunos não cotistas acabam desistindo da carreira, já que o curso demanda um grande esforço, mas nem sempre dá o retorno profissional desejado. Para os cotistas, a visão é diferente. “Eles dão muito valor ao curso, mesmo que seja um curso de baixo prestígio social.”
Fonte: Agencia Brasil.
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